José Carlos Fagundes
trabalha da Rede Publica Municipal e Estadual de Barra Velha. È licenciado em
historia pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e pós-graduado em
Interdisciplinaridade pela Universidade de Joinville (Univille). Como
historiador tem se dedicado a pesquisa e ao resgate da história do Município de
Barra Velha e Região. Em 1996 foi responsável pela elaboração de projeto que
previa o mapeamento dos sítios arqueológicos de Barra velha, que foi realizado
pela equipe do museu de sambaqui de Joinville. O trabalho tinha como objetivo
inventariar, caracterizar e localizar o acervo arqueológico da cidade. Em 2001
passou a pesquisar e obter informações sobre a eclosão de um “Movimento
Messiânico” que ocorreu no interior de Barra Velha em 1926. Sobre o tema que
teve repercurção nacional, chegou a publicar artigos em jornais e na 5ª jornada
de pedagogia “Linguagem Artísticas: Construções e processos na educação”
(anais), que foi editado em forma de livro pela Univali em 2005. Em 2002 passou
a transcrever a memória da técnica artesanal das “Fiandeiras de Tucum” da
comunidade de Itajuba. O respectivo resgate lhe deu visibilidade em âmbito
estadual, oportunidade em que a “Epagri” lhe convidou para a produção de um
documentário. O vídeo de 7 minutos mostra aspectos da cultura de Barra Velha,
como a tradição de fazer fios a partir das folhas do tucum, que eram utilizados
na confecção de utensílios de pesca, como espinhéis tarrafas e redes. O resgate
promoveu tambem o trabalho artesanal de dona Maria Alves, que no dia 24 de
setembro de 2009, foi agraciada com o premio “Açorianialidade” conferido pelo
Nea (núcleo de estudos açorianos). No mesmo ano passa a desenvolver estudos
sobre a obra e a biografia do fotografo
alemão Frederico (Fritz) Hofmam, que conseguiu registrar com suas rudimentares
lentes, o processo de fixação de imigrantes alemães no vale do Itapocu, no
início do século XX. Parte deste magnífico acervo, ainda desconhecido, estava
em poder de alguns de seus descendentes e coube ao professor o trabalho de
restaurar e torná-las de conhecimento publico. Mais recentemente o material
fotográfico foi cedido a “Promotur” de Joinville para a edição da “71ª Festas
das Flores”, cujo tema comemorava os 180 anos de imigração alemã em Santa
Catarina. Os méritos do acervo e a biografia do fotografo foi creditado ao
historiador. Parte das fotografias de Fritz Hofmann foi utilizada
posteriormente para ilustrar o documentário, "Imigração Alemã em Santa
Catarina: 180 Anos de Lutas Determinação e Progresso", cuja produção foi
subsidiada pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e pelo
Funcultural. Em 2007 participou de um projeto desenvolvido pela prefeitura
municipal de Barra Velha e caixa econômica federal, que previa a fixação de
placas de sinalização histórica nos principais pontos turísticos da cidade.
José Carlos Fagundes foi responsável pelos enunciados e as imagens em cada uma
das placas. Em 2007 foi um dos colaboradores na denominação “Parque Caminho do
Peabiru”, que é a primeira área de preservação ambiental da cidade. No mesmo
ano foi um dos organizadores do livro “Perfil Cultural e Turístico da Cidade de
Barra Velha”, que foi publicado pela Glück edições Ltda. Em 2009 passou a fazer
o levantamento historiográfico do sinistro do vapor Pedro II e o naufrágio do
47º corpo de voluntários da pátria da província da Paraíba, na orla de Barra
Velha em junho de 1865. Ainda em 2009 passou a pesquisar e a levantar
informações sobre os sobreviventes do navio cargueiro americano “Richard
Casvwell”, o afundamento do submarino alemão U-513 e a relação com a cidade de
Barra Velha. O respectivo trabalho possibilitou a gravação de tomadas de um
documentário sobre a historia do submarino U-513, numa parceria com o navegador
“Vilfredo Schurmann”. O historiador promove palestras sobre a história de Barra
Velha e durante três anos foi o principal colaborador do Jornal “O Correio do
Litoral”. Atualmente José Carlos Fagundes escreve para o jornal "Folha
Parati".
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